Rodrigo Vieira   |   16/09/2020 13:00

Thomas Cook retorna em formato de OTA e controle chinês

Empresa de 178 anunciou o encerramento das operações em setembro de 2019


Reprodução da tela inicial da nova OTA britânica, que tem controladores chineses
Reprodução da tela inicial da nova OTA britânica, que tem controladores chineses

A marca Thomas Cook está de volta ao mundo do Turismo. Em setembro do ano passado, o conglomerado britânico de 178 anos havia encerrado suas operações em setembro do ano passado deixando mais de 600 mil passageiros, mas agora o grupo chinês Fosun ressuscita a empresa, que reaparece apenas em formato de agência de viagens on-line (OTA), e não no modelo de atuação anterior, no qual tinha escopo ampliado e contava, inclusive, com uma companhia aérea.

A OTA Thomas Cook tem a proposta de vender viagens para destinos de lazer considerados seguros em relação à covid-19, os chamados corredores, chancelados pelo WTTC ou outros órgãos. Entre eles Itália, Grécia e Turquia.

thomas cook
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O novo portal dá ao consumidor a opção de "montar suas próprias férias", com a habilidade de desenhar o roteiro conforme o orçamento, preferências e necessidades. Auxiliares como transfers, aluguel de carros, câmbio e seguros já estão na prateleira, além do trivial, como hotelaria e bilhetes aéreos.

Tal como a antiga, a nova Thomas Cook está baseada no Reino Unido, e está sendo comandada por um ex-executivo de estratégia e tecnologia do grupo, Alan French, que senta na cadeira de CEO, além do ex-executivo de E-Commerce e head de Vendas Phil Gardner como CCO.

Cerca de 50 pessoas foram empregadas pela nova Thomas Cook, muitos deles também atuavam na antiga empresa antes da quebra.

A marca foi liberada pelas entidades regulamentadoras do Reino Unido e já está vendendo viagens.

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