Em entrevista ao Valor, o CEO da BeFly, Marcelo Cohen, disse que a meta do grupo, que inclui marcas como Flytour Consolidadora, Flytour Business Travel, Queensberry, Qualitours e Belvitur, é bater R$ 10 bilhões em vendas em 2023. Para este ano, as vendas devem chegar a R$ 8 bilhões, segundo Cohen informou ao Portal PANROTAS no início do ano.

Cohen também disse que em 2024 a BeFly estará pronta para a abertura de capital, mas que não há pressa para o IPO.

O CEO da BeFly também contou ao jornal que as viagens corporativas já voltaram e estão bombando e falou do alto valor das tarifas aéreas, especialmente no internacional, onde há oferta de voo menor. E ele afirma que há forte demanda para o Exterior e que o brasileiro não vai trocar uma viagem para fora por outra pelo Brasil, a não ser por questões econômicas.

“Vão preferir Campos do Jordão à Europa? Não existe isso”, afirmou.

Sobre seu ecossistema, ele diz que está em 90% das áreas que estavam no plano de aquisições, mas ainda faltam algumas, como o setor de alimentação para eventos. Ele diz querer vender mais que passagens aéreas e hospedagens. “Queremos fazer barba, cabelo e bigode”, sentenciou. Segundo informações do Portal PANROTAS, algumas empresas tradicionais do Turismo continuam no radar da BeFly e há negociações avançadas.

Cohen também revelou a meta de ter de 400 a 600 franquias. Hoje são 74 da Flytour e 12 da Belvitur, com ambição de abrir 80 franquias de lazer ainda este ano, com a marca BeFly Travel. É grande também a expectativa para a chegada do novo vice-presidente executivo, Luti Guimarães, ex-CVC Corp, que estaria liberado de seu non-compete em setembro.

No primeiro semestre deste ano, a BeFly vendeu US$ 150,5 milhões em bilhetes aéreos internacionais, figurando na segunda colocação no ranking publicado pelo Portal PANROTAS.

Leia a entrevista ao Valor Econômico na íntegra aqui.